Além de compositor e regente, era um escritor, um homem de idéias e entusiasta pela transformação da sociedade. Presença constante na ativa imprensa escrita do seu tempo, Nobre escreveu, entre centenas de outras peças, o Grito dos Pretos, peça de grande repercussão à sua época.

Junto com Estevam Moura e Waldemar da Paixão, forma a vanguarda do Recôncavo, a geração seguinte a Tranquilino e Guerreiro, que levou o estilo a melodias mais leves, acréscimo de novas partes nos dobrados e convenções bastante estendidas, além de ter dado continuidade ao tangado, modelo de acompanhamento para dobrados, feito nas tubas, de forte influência negra. Suas músicas são muito difundidas por toda a Bahia, onde exista banda, e entre suas obras se destacam as polacas, para solo de bombardino e trombone.